30 de abril de 2013

O Mês de Maio e o filme mais romântico de todos os tempos


Escrevi um artigo no início de abril sobre a beleza da luminosidade do mês.
Em post anterior comentei sobre a vontade de escrever sobre maio, uma sequência natural do tema.
Maio é o "mês de Maria", das mães, das noivas (ou era, conforme comentei agora é dezembro, vejam abaixo).
Mas eis que achei no Blog do Xexéo a mesma ideia e eu não escreveria melhor, óbvio.
Então, vamos à técnica do "copiar e colar".
Com duas observações que resolvi inserir também: Um leitor renovou a simpatia por abril e Artur Xexéo me deu uma infomação sobre um filme que eu nunca tinha ouvido falar: uma produção mais romântica que "Casablanca" (?!). Esse eu vou catar em algum lugar para assistir!

Maio e Romance
"Você também já deve ter percebido que ele está chegando. E não é só por causa do calendário. As tardes continuam ensolaradas, mas já não tão quentes quanto um mês atrás. As noites não chegam a ser frias, mas já justificam um casaco leve, uma colcha na cama. É o que se chamava antigamente de meia-estação. Maio está aí e isso deve ser comemorado. Há outra época em que o Rio fica tão bonito?
Maio é tão bem-vindo que é saudado com um feriado. No dia 1º., ninguém trabalha que é para aproveitar melhor, ao ar livre, as delícias da temporada. Neste 2013 ele está cercado de tanta expectativa que vai ser encerrado com um dia de folga também _ 30 de maio é Corpus Christi. É para o carioca ter 24 horas para se despedir do mês em que as árvores da cidade ficam mais frondosas, a temperatura é amena, e a luz... vem cá, alguém consegue descrever a luz do Rio em maio?
Maio é um mês tão prestigiado que duas deusas brigam para serem consideradas a origem de seu nome: a romana Bona Dea e a grega Maia. As duas são deusas da fertilidade, o que deve significar alguma coisa. Maia faz mais sentido, né? Mas o significado de |Bona Dea _ a boa deusa – também traz alguns pontos a seu favor.
Nos meus tempos de escola, maio era o mês de homenagear Maria. A gente dava várias voltas no pátio interno do Arquidiocesano até terminar de rezar o terço e cantar dois ou três hinos em sua honra. “A 13 de maio na Cova da Iria, nos céus aparece a Virgem Maria...” O coro infantil sempre volta às minhas lembranças neste mês.
Neste mesmo 13 de maio, em que se festeja Nossa Senhora de Fátima, a gente ainda comemorava a assinatura da Lei Áurea. Mas isso foi no século passado. Atualmente, ninguém dá bola para as datas que lembram o Descobrimento do Brasil, a morte de Tiradentes ou a Abolição da Escravatura. Elas não são mais lembradas nem em sambas-enredos.
Quem mora no Rio sabe que maio é mês para se comemorar. O verão é mais badalado, mas a gente sabe que o outono é mais bonito. E, em maio, a estação está no auge. Aproveite."

"Morador de Vila Isabel, o leitor J. Fernando comenta a crônica sobre a luz do mês de maio, assunto também da coluna de quarta-feira. “É muito bom ainda haver quem escreva sobre isso, e acho que me deslumbrarei sempre com a luz destes dias. Mas não sejamos injustos com abril: o banho de luz já começou. Drummond já registrava essa luz em ‘Os dias lindos’, quando ‘o raio de sol benevolente, pousando no objeto, tem alguma coisa de carícia.” É sempre perigoso abordar temas que já foram usados por Drummond. Mas agora é tarde."

"Qual é o filme mais romântico de todos os tempos? Aposto que a maioria dos leitores responderia “Casablanca”, o clássico de 1942 dirigido por Michael Curtiz. Mas em recente pesquisa realizada pela revista inglesa “Time Out”, que ouviu 101 pessoas ligadas à indústria cinematográfica, “Casablanca” ficou só com o segundo lugar. Deu “Desencanto” na cabeça.
Mais conhecido por seu título original _ “Brief encounter” _, o filme não é muito popular no Brasil. Mas fez muito sucesso nos Estados Unidos e na Inglaterra na época de seu lançamento, em 1945, e até hoje é visto em muitas reprises na TV. E é romântico à beça. Baseado numa peça de Noel Cöward, “Desencanto” é dirigido por David Lean e conta a história de amor frustrada entre uma dona de casa inglesa, moradora do subúrbio, e um médico. Ambos são casados com filhos. Ela, uma vez por semana, vai de trem até a cidade mais próxima para fazer comprar e ir ao cinema. Ele, também uma vez por semana, faz plantão na mesma cidade. Os dois se conhecem na estação de trem e passam a viver um romance que nunca é concretizado. Sob o peso da culpa, ele acaba pedindo uma transferência para o exterior. Ela continua com o marido.
Celia Johnson, a atriz que faz a dona de casa, foi indicado ao Oscar por seu trabalho. Lean também ganhou uma indicação pela direção. O filme ganhou a Palma de Ouro em 1946. Mas certamente, pelo fato de a enquete ter sido organizada por uma revista britânica, suas origens britânicas pesaram na hora da votação. No entanto, isso não tira seus méritos. e é bom saber que, mesmo 70 anos depois, “Casablanca”, enfim, encontrou um concorrente."

A Inveja é uma M...

O título do post é nosso, mas reproduzimos a seguir excelente artigo sobre o tema "inveja", considerando apenas um assunto: Lula no New York Times!


LULA NO NYT DESPERTA ONDA DE INVEJA E PRECONCEITO

"Rancor, ressentimento e o velho ódio de classes contra o retirante que se tornou operário, líder sindical, presidente e um dos estadistas mais reconhecidos no mundo voltaram a aflorar desde que Luiz Inácio Lula da Silva foi convidado a publicar uma coluna mensal no The New York Times; Augusto Nunes, em Veja, já havia dito que Lula não sabe redigir um "tanquiú"; Guilherme Fiúza, em Época, agora afirma que os Estados Unidos decidiram "levar a sério o projeto de decadência do império"; reconhecido pelo mundo inteiro e candidato seríssimo ao Nobel da Paz, Lula deveria dizer apenas "sorry, periferia".


29 DE ABRIL DE 2013

"A trajetória de Luiz Inácio Lula da Silva é conhecida. Ex-retirante, tornou-se operário, líder sindical, presidente e, depois disso, aprovado pela grande maioria do seu povo, passou a ser também reconhecido internacionalmente. À esquerda, pelo historiador Eric Hobsbawn, que afirmou que Lula "ajudou a mudar o equilíbrio do mundo, ao trazer os países em desenvolvimento para o centro das coisas". No mercado financeiro, por Jim O'Neill, da Goldman Sachs, que criou a palavra BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China) e o definiu como o maior estadista do mundo nas últimas décadas.

Lula, portanto, é um ativo valioso, que interessa a qualquer publicação no mundo. Além disso, com sua agenda internacional focada, sobretudo, na África, ele é hoje seríssimo candidato ao Prêmio Nobel da Paz. Por isso mesmo, recebeu um convite para publicar uma coluna mensal no The New York Times, maior jornal do mundo, onde poderá defender suas causas e bandeiras. A história de superação de Lula, desprezada por analistas rancorosos e invejosos no Brasil, mas reconhecida até por seus adversários políticos, hoje inspira líderes do mundo inteiro.

Isso não significa, no entanto, que Lula está obrigado a redigir de próprio punho seus artigos. Como colunista, Lula, naturalmente, delegará a tarefa de produzir textos a algum escriba. É assim, sempre foi e sempre será no mundo inteiro. Políticos são homens de ação. Quando transplantam suas ideias para o papel, em geral, contam com auxílio profissional. Afinal, é para isso que existem jornalistas e ghost-writers. Tancredo Neves, por exemplo, que pronunciou alguns dos mais memoráveis discursos da história brasileira, delegava a tarefa ao jornalista Mauro Santayana. Bill Clinton e Barack Obama também têm ghost-writers.

No entanto, de Lula, cobra-se o que jamais foi cobrado de qualquer outro político brasileiro. Em Veja.com, Augusto Nunes classifica o ex-presidente como uma espécie de analfabeto, incapaz de pronunciar um "tanquiú" (leia mais aqui). Escriba de luxo de seus patrões, Nunes já se prestou a todo tipo de tarefa – entre elas, a de exaltar o "caçador de marajás" Fernando Collor, como está bem detalhado no livro "Notícias do Planalto", de Mario Sergio Conti, ex-diretor de Veja.

Estávamos, no 247, decididos a não comentar o texto de Nunes, uma das peças mais insignificantes já publicadas por algum de veículo de comunicação no Brasil. Mas não se trata, infelizmente, de um movimento isolado. Neste domingo, em Época, Guilherme Fiúza, que se notabilizou por biografias de personagens como Bussunda e Reynaldo Giannechini, além do livro "Meu nome não é Johnny", consegue descer ainda mais baixo do que seu concorrente em Veja.

Segundo ele, a coluna concedida a Lula é a prova de que "os americanos estão levando a sério o projeto de decadência do império americano". Diz ele ainda que Lula se tornou para o New York Times "um suvenir da pobreza, desses que a esquerda americana ama". Fiúza sugere que Lula escreva "Rose's story" e diz que ele poderá "narrar as peripécias de Waldomiro, Valdebran, Gedimar, Vedoin, Bargas, Valério, Delúbio, Silvinho, Erenice, Rosemary e grande elenco". Por último, pede a Dilma que proíba a Polícia Federal de ler a sua coluna.

O que dizer de personagens como Augusto Nunes e Guilherme Fiúza? Nada, a não ser "sorry, periferia"."

Fonte: Brasil 247

29 de abril de 2013

Lola, a nova Bruna Surfistinha?

Lola Benvenutti
O mundo está mudado ou foi sempre assim? A diferença pode estar apenas nas facilidades da Internet.
Além do mais quem somos nós para julgar... E, além do mais, o que tem demais?
Bem, o título do post é meio apelativo.
Me refiro à fama, pois são histórias bem diferentes.
Mas é claro que os caminhos escolhidos por Gabriela Natália da Silva, ou melhor Lola Benvenutti, 21 anos, dá um bom filme na sequência de um livro.
Escrever suas aventuras ela já escreve em um blog, só falta compilar e lançar.
A diferença para a Bruna é que aqui não existiu uma necessidade financeira e sim uma opção da moça, formada em letras e com um bom grau intelectual, além de muito bonita e simpática.
Sempre gostei de sexo, então tinha um desejo secreto de trabalhar com isso e não há nada mais justo, faço porque gosto”, diz Lola e vai além: "Tem uma categoria nos sites de acompanhantes que são de universitárias e fazem isso porque fazem faculdade particular e precisam pagar, mas eu nunca precisei disso, sou inteligente, fiz faculdade, optei por isso, qual o problema?"
Não falta ideologia em Lola sobre o assunto (ainda) tabu. Preparem-se: "As pessoas são hipócritas, vivem de sexo, veem vídeo pornográfico, mas não falam porque têm vergonha. Um monte de mulher entra no blog e fala que adoraria fazer o que eu faço, mas não tem coragem; e dos homens escuto as confissões mais loucas e cada vez mais esse tabu do sexo é uma coisa besta."
Acho que despertamos a curiosidade, né?!
Pois seguem três endereços. O primeiro é uma longa matéria sobre Lola publicada no site G1. O segundo é o blog da própria e o terceiro, de fotos. Mas atenção. O 2 e o 3 devem ser acessados somente por maiores de 18 anos, ok?!

Link 1: 'Faço porque gosto', revela garota de programa recém graduada em letras
Link 2: Lola Benvenutti (blog com textos para maiores e fotos)
Link 3: Spartanas (fotos nem sempre 'bem comportadas')


Heart: Stairway To Heaven (com o Led Zeppelin na plateia)

Emocionante!
Para começar bem a semana.
Dica de um "Anônimo" nos comentários do blog. Valeu!
O filho do John Bonham na bateria e o resto do Led Zeppelin na plateia. Eles estavam sendo homenageados.
Foi no final de 2012 e foi legal também ver o Heart (aquele grupo de sucessos como "Alone" e "Barracuda"), dos anos 1980, de volta!



"On Dec. 26 the 2012 Kennedy Center Honors was aired on national television for the first time on CBS. During the event, which took place at the Kennedy Center Opera House, Ann Wilson and Nancy Wilson of Heart performed Led Zeppelin's "Stairway to Heaven" with Jason Bonham on drums.

The honor is given to those in the performing arts for their lifetime of contributions to American culture and in 2012 the surviving members of Led Zeppelin (John Paul Jones, Jimmy Page and Robert Plant) were among those honored. During their segment, the Foo Fighters performed "Rock and Roll," Lenny Kravitz performed "Whole Lotta Love," and Kid Rock performed both "Babe I'm Gonna Leave You" and "Ramble On".

The performance of "Stairway to Heaven" began with Ann and Nancy Wilson of Heart performing the song with a backing band, which included Jason Bonham on drums. He is the son of Led Zeppelin drummer John Bonham, who passed away in 1980. As the song progressed, back-up singers, a string section, and the Joyce Garrett Youth Choir came on stage to help perform "Stairway to Heaven".

The choir members and Jason Bonham were wearing bowler hats, which was a tribute to the band's late drummer John Bonham. Throughout the performance lead vocalist Robert Plant was noticeably moved, and towards the end of the song he had tears in his eyes.

Jason Bonham loved the fact that Led Zeppelin didn't know he'd be drumming on Stairway To Heaven at their Kennedy Center tribute night, hosted by US President Barack Obama. Bonham performed with Heart and an all-star band -- and the first Plant, Page and Jones knew of it was when they saw him walk on stage.
He said: "It was so incredible to see their faces, sat there next to the president. The guys knew who was playing -- but they didn't know I would be on drums. Their faces lit up, and the smiles and tears... It was fantastic. What a way to close the show!""

28 de abril de 2013

As Coisas Como Elas São

"É claro que nem sempre as coisas acontecem como queríamos que acontecessem.
Existem momentos em que sentimos que estamos buscando algo que não está reservado para nós, dando murros em portas que não se abrem, esperando milagres que não se manifestam.
Ainda bem que as coisas são assim – se tudo andasse como a gente quer, em breve não íamos ter mais assunto para escrever o roteiro dos nossos dias.
Quando estivermos diante de situações que não conseguimos ultrapassar, relaxemos. O universo, embora não consigamos compreender, continua trabalhando por nós em segredo.
Nestes momentos em que não podemos ajudar, prestar atenção as coisas simples da vida – no pôr do sol, nas pessoas que passam na rua, num livro – é a melhor maneira de colaborar com Deus."
Paulo Coelho


Cecilia: Voz de um Espírito Feminino

Cecilia
De vez em quando descubro alguns discos que nem me lembrava mais.
Parece que os CDs e vinis adquirem vida própria e se escondem por um período até que em determinado momento se apresentam como a indicar que aquele é o momento certo para ser ouvido.
Estava pensado sobre o final de abril, hoje já é dia 28, mais um mês em que completei aniversário e parece nem percebi passar.
Paciência. Adoro o mês de abril por motivos já expostos aqui (e não se trata necessariamente de aniversário) mas o seu final indica outro período legal: maio.
Bem, acho que desejo fazer uma crônica sobre o mês de maio que começa na quarta, em um feriado, dia do trabalhador. Começa bem então. Mas não vai dar para ser agora.
De qualquer forma, maio é o mês feminino. Mês de Maria, mãe de Jesus. Mês do Dia das Mães. Mês em que a maioria das mulheres escolhem para se casar.
Bem, era assim. Li que atualmente é dezembro o campeão de casamentos. Não entendo muito bem essa opção. Casar 19 horas em pleno horário de verão é tortura para os convidados.
Eu casei em maio e acho que manteria a opção. Mas isso é um detalhe. Espero poder escrever mais sobre o mês até o dia 1º.



Voltemos à história dos CDs desaparecidos: o que eles tem a ver com maio? É que esse que eu achei ontem chama-se "Voice of Feminine Spirit". Lembram-se do que falei sobre o lado feminino de maio?
Enfim, decidi postar algo sobre o disco da cantora já que ela reapareceu sem maiores explicações, mas desconfiei que já havia escrito algo sobre isso aqui no blog. Pesquisei e não deu outra. Foi em 2010.
Resgatei o texto e pelo menos três videos com canções da norueguesa chamada Cecília, cujas músicas são como orações.
Curioso que o artigo foi escrito também em um domingo. Reproduzo abaixo, quase na íntegra, sem mudanças.




"(...) O mais importante é a rara música da cantora norueguesa Cecilia. Chama-se "Silver Wings", de autoria do inglês Mike Rowland e produzida aqui pelo músico Tim Weater. O nome do disco que contem essa belíssima música é "Voice of the Feminine Spirit".
Hoje é domingo. A temperatura (em comparação com os últimos meses) ainda está agradável e pode ser que aconteçam pancadas de chuva à tarde. Confesso que não estava pensando em colocar nenhuma post aqui hoje (pelo menos agora de manhã). No momento estamos mais preocupados em preparar um bom almoço para um casal de amigos que virá aqui. A cerveja está gelando... Mas ao dar um olhada nos comentários sobre um video da cantora norueguesa Cecilia que coloquei na sexta-feira não resisti e resolvi fazer um rápido comentário complementar. O interesse demonstrado por pelo menos três leitoras não me surpreendeu: o nome do disco é "Voice Of The Feminine Spirit".
Esse disco é de 1994 e ela já gravou pelo menos mais uns seis álbuns. Tem formação erudita e o que ela faz é um crossover: mistura referências operísticas com música popular.
Além de uma voz única suas produções vão além de simplesmente produzir música. Seus álbuns trazem mensagens positivas (letras de diversos autores), orações (não necessariamente religiosas) e tributos à natureza, buscando criar uma atmosfera espiritualizada, mas sem se prender a um dogma. Obviamente por ser mulher e por estarem conectadas às idéias de uma nova era (New Age), suas músicas trazem um apelo sentimental bem ligado à alma feminina, uma espécie de "sagrado feminino".
Ela nasceu e foi criada em uma pequena cidade ao norte da Noruega, próximo ao Círculo Polar Ártico, lugar frio e conhecido como "terra do sol da meia-noite" isso porque, em uma determinada época do ano, o sol não se põe, fica lá no horizonte durante as 24 horas do dia!
Cecilia já trabalhou com nomes bem conhecidos do universo 'new age", como os Drs. Wayne Dyer e Deepak Chopra e também com escritores como James Redfield e Louse Hay. Até com o Dalai Lama já atuou.



Para entender melhor o que ela faz, basta prestar atenção nos títulos de seus discos: "Inner Harmony", "The Healing Voice", "Let There Be Peace On Hearth", etc.
Sua música serve como base para atuações ligadas a organizações de ajuda social e política, além de ser comprometida também com a proteção dos animais e da natureza como um todo.
O sucesso que conseguiu ao longo desses anos é devido a uma corrente de transmissão de informações entre os fãs, uma vez que - como sempre acontece - a grande imprensa não dá a mínima para o trabalho de pessoas como ela. Para essa imprensa só interessa música descartável e notícias (e pessoas) ruins...
De qualquer forma, a música de Cecilia, infelizmente, não é para o grande público. Uma pena. Daqui a séculos anos essa música ainda vai ser atual. É atemporal.
Por outro lado, o que se houve hoje nas radios já vai ser considerado ultrapassado daqui a 4 semanas, no máximo...
Não é fácil encontrar os discos dela para comprar. Acho que nenhum foi lançado no Brasil. Na Amazon.com tem alguma coisa. Na Internet sempre é possível encontrar...
Em tempo: ela é bonita! Nem precisava, né?
Bom domingo!"


Silver Wings
Music by Stuart Wilde
Lyrics by Mike Rowland

The past it taught me well,
and sometimes though I fell,
it’s plain to see,
the lessons were for me,
they came to set me free.

If God’s plan for me is to reach higher,
I accept the call, that’s my desire.
For within my heart, the everlasting dwells.

‘Twas fate that showed me how,
to profit in the now.
The game of life,
is stepping past the strife.
So let us be,
it’s come to set us free.

Chorus

Let me voice my plea,
And let me touch my destiny.
Fly me, fly me, on silver wings,
to the place where angles sing.

Comprar, descartar, comprar de novo: o Documentário "A História da Obsolescência Programada"

Para aproveitar o tempinho livro no domingo e assistir, antes que os shoppings abram.
Quer dizer, agora podemos comprar pela Internet também, 24 horas por dia.
E eu recebi por e-mail ótimas ofertas! Tem sempre coisas precisando ser substituídas em casa...




"Documentário produzido pela TVE espanhola que trata da obsolescência programada, uma estratégia que visa fazer com que a vida de um produto tenha sua durabilidade limitada para que sempre o consumidor se veja obrigado a comprar novamente.

O filme abre com um funcionário da emissora descobrindo que sua impressora EPSON havia deixado de funcionar sem motivo aparente e que o custo de consertá-la sairia mais caro do que uma nova.

A Obsolescência Programada começou primeiramente com as lâmpadas, que antes duravam décadas trabalhando ininterruptamente (como a lampada que está acesa há mais de cem anos num posto dos bombeiros dos EUA) mas, depois de uma reunião com o cartel dos fabricantes, passaram a fazê-las para durar apenas 1.000 horas.

Essa prática tem gerado montanhas de resíduos, transformando algumas cidades de países de terceiro mundo em verdadeiros depósitos, sem falar na matéria prima, energia e tempo humano desperdiçados.

Surge agora no mundo consumidores conscientes que voltam a exigir que seus produtos durem muito. (docverdade)"




27 de abril de 2013

Luzes de Ibiza

Música, imagens, efeitos, natureza... peace.


Cenas Cariocas

Essas eu li na coluna Gente Boa.

A citada na primeira nota provavelmente vai ser uma das próximas Musas aqui do blog. Não costumamos perder boas dicas... Aliás olha ela aqui ao lado, em uma 'pequena' amostra da beleza e dos dotes especiais da moça.

Também com relação a ela, o programa (de humor, com notícias falsas) citado vai ao ar nas noites de segunda no Canal Multishow e é reprisado aos sábados à tarde.

Já com relação ao segundo texto, é para perceber que existem muito mais coisas acontecendo por aí do que supõe a nossa vã filosofia...

Olho na Miss Bum Bum
"O 'Sensacionalista', do Multishow, instalou uma câmera no bumbum da segunda colocada no Miss Bum Bum, Graciele Carvalho, e pediu à moça que saísse por aí, para flagrar a olhada dos homens em seus dotes calipígios. O resultado vai ao ar no dia  29."

Por trás da máscara
"Os corpos não exigem privacidade, mas as identidades sim. Essa é a filosofia do Lounge Hot, o clube de swing que está abrindo aos sábados nas termas Aeroporto, no Castelo. Os frequentadores - é facultativo, assim como as roupas - podem usar românticas máscaras venezianas".

26 de abril de 2013

Os Idosos do Japão e o Capitalismo: Uma Nova Realidade?

Enquanto a Espanha e Grécia batem o recorde de desemprego, vemos situações estranhas até em países como o Japão, uma referência no que se refere a emprego pleno e qualidade de vida, incluindo em relação aos idosos.
É a crise do Capitalismo que os meios de comunicação insistem em "omitir" ou minimizar.
Mas se fosse Socialismo...
Uma belíssima e clássica imagem do Japão que não condiz com a notícia abaixo

No Japão aumenta número de idosos que cometem pequenos crimes apenas para irem presos e afastar a fome e a solidão
Você tem fome de quê?

"Com a crise do capitalismo mundial, a situação se agrava - ou a corda arrebenta sempre - para o lado mais fraco. Agora, leio que até no Japão, país que sempre aprendemos a admirar pelo respeito aos idosos, à tradição, à sabedoria dos anciões...

Aham, esqueçam tudo isso. Se verdadeira a notícia que reproduzo a seguir (e só não coloco como tal porque vem sem fontes primárias), idosos partiram para o desespero e estão - como disse no título - cometendo pequenos crimes para garantir um lar, comida, atendimento médico e psicológico e, também, companhia. A ordem está embutida na pergunta "Você tem fome de quê"."

    'O mais recente relatório anual sobre o crime divulgado pela polícia japonesa tem levantado algumas preocupações. As estatísticas mostram que um em cada quatro japoneses detidos por furtos em 2010 tinha mais de 65 anos. Em 1986, quando começaram essas estatísticas, somente um em cada vinte japoneses presos por roubo era maior de 65.
    
    Para as autoridades policiais, o envelhecimento da população não explica tudo. Elas atribuem este fenômeno a mudanças na sociedade japonesa, muito mais individualista e difícil do que antes. Quebrou-se a antiga tradição japonesa de reunião sob o mesmo teto de três gerações de uma mesma família. Uma situação que garantia aos avós que na fase final de sua vida estariam sob os cuidados de sua família imediata. Este cenário praticamente deixou de existir.
    
    Nos tempos modernos, o jovem deixa a casa da família mais cedo e muitas vezes se muda para outra cidade em busca de um emprego. Uma situação que faz com que os idosos acabem sozinhos, desorientados, isolados da sociedade que os rodeia.
    
    A solidão e a falta de dinheiro são os principais motivos que levam os idosos a pequenos delitos, em número cada vez maior na sociedade japonesa. Isto parece provar uma pesquisa realizada no ano passado pela polícia de Tokyo com um grupo de mil pessoas pegas com as mãos na massa. A maioria havia roubado alimentos ou cosméticos com valor inferior a quarenta e cinco dólares.
    
    Mais da metade disse que não tinha "nada para viver" e outros 40 por cento disseram que não tinham família ou amigos. "As pessoas mais velhas podem roubar, não só por razões econômicas, mas também por um sentimento de isolamento", disse um policial ao diário Mainichi.
    
    E, para escapar de sua solidão e do abandono de suas famílias, muitas delas chegaram à conclusão de que o melhor lugar onde você pode estar é na prisão. Lá, têm um teto, comida quente e companhia. "No plano afetivo, na prisão os anciãos são prisioneiros mimados, enquanto na sociedade a vida é muito difícil para eles", declarou Saito, que recentemente saiu da prisão, à emissora France Inter.
    
    Com o aumento da população carcerária da terceira idade, as autoridades japonesas decidiram adequar as instalações às necessidades dos idosos. Assim, por exemplo, um andar inteiro de Prisão de Mihara, perto de Hiroshima, foi adaptado para as necessidades desses prisioneiros. O governo também decidiu gastar cem milhões de dólares para a construção de espaços semelhantes em outras três prisões. "Devemos fornecer a eles o mesmo tipo de atenção que têm em uma residência habitual", disse um funcionário da prisão à Associated Press.
    
    Na prisão, não só encontram cuidados necessários e novas amizades, mas também têm de cumprir obrigações. Em Mihara, por exemplo, têm de trabalhar seis horas por dia, dois a menos que os presos comuns. Um ambiente que preferem à indiferença com que a sociedade os trata lá fora.'

Fonte 1: Blog do Mello
Fonte 2: La Vanguardia

Musa da Semana: Diana Levy

No último post de nossa série "Musa da Semana", havíamos prometido retornar as homenagens às brasileiras, uma vez que as anteriores haviam sido estrangeiras (uma holandesa e uma mexicana).


Pois vamos ficar devendo.


É que, devido às eleições na Venezuela, e em comemoração à vitória de Nicolás Maduro, resolvemos buscar uma venezuelana.


E encontramos.


É verdade que mora atualmente em Miami - foi buscar melhores chances nos EUA- mas ela é de Caracas e merece nossa atenção especial.


Com vocês a modelo Diana Levy.









Os carros da polícia de Dubai

Estão tripudiando.
Olha as duas marcas de carro que a polícia de Dubai (um dos Emirados Árabes Unidos) usa no dia a dia: Lamborghini e Ferrari!
Covardia.
Enquanto isso nas polícias estaduais do Brasil...

Lamborghini

Ferrari

25 de abril de 2013

The Book is on the Table (ou no Tablet): "Mínima Poética" e "As Lagoas do Norte Fluminense"

Lagoa Feia

Recebi o convite, repasso para vocês e recomendo.
Um dos grandes ambientalistas e professores de história deste país.
"AGORA SIM, ESTÁ DEFINIDO. 
LANÇO OS LIVROS "MÍNIMA POÉTICA" E "AS LAGOAS DO NORTE FLUMINENSE" NO DIA 9 DE MAIO, ÀS 18 HORAS, NO INSTITUTO FEDERAL FLUMINENSE, CAMPUS CENTRO. 
SE POSSÍVEL, SERÁ LANÇADA TAMBÉM UMA EDIÇÃO COMENTADA DO "ROTEIRO DOS SETE CAPITÃES", DOCUMENTO FUNDAMENTAL PARA A HISTÓRIA COLONIAL DO NORTE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. AGUARDO TODOS."

ABRAÇOS

ARTHUR SOFFIATI


Seriam dois dos Sete Capitães?

Humor de Quinta: Uma Brincadeira ao Piano

Nosso humor de quinta-feira hoje não é de quinta categoria não.
Olhem só o que a pianista Nicole Pesce fez ao piano.
Criou versões da simples "Parabéns pra Você" como se fosse composta por  gênios como Chopin, Beethoven, Brahms, Mozart, Bach, etc. Utilizou o estilo deles.
Muito legal!

24 de abril de 2013

Mensagem do Dia (ou da noite): Bençãos

Pego carona nesta quarta-feira com um dos escritos do Paulo Coelho.
Ignorado por alguns mas admirado por muitos.
Bem, nada de impressionante, mas são recados que valem a pena ler de novo e, quem sabe, refletir a respeito.

Das Bençãos
"Duas coisas não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo. Num espaço ocupado pela amargura e pelo medo, as bênçãos não conseguem entrar. Mesmo que elas batam na porta, e mostrem a luz que carregam com elas, a porta não se abre.

A alma precisa estar limpa, para que as bênçãos se manifestem.

Por isso é preciso lavar a alma com esperança. Neste processo, nós nos lembraremos de velhas tristezas, e sofreremos de novo a mesma coisa – mas sabemos que as bênçãos estão chegando.

E um dos principais poderes das bênçãos é a capacidade de curar a dor.

Uma alma limpa é aquela que, apesar de tudo, não está conformada com a situação atual. Uma alma limpa é uma alma corajosa que, mesmo lutando contra as trevas, deseja encontrar a luz."

Um Dia com Fagundes

Há exatamente um ano, em 24 de abril de 2012, publicamos o post que reproduzimos abaixo.
Obviamente que gostaria de não tê-lo feito.
Foi um dos posts que tivemos mais comentários aqui no blog.
Quem conhecia o Fagundes tornava-se amigo dele. E, se gostasse de música então, o Fagundes tornava-se ídolo. Isso sem o nosso velho amigo - que se foi tão cedo - ser um músico.
No domingo passado diversos 'fãs' promoveram um encontro que foi chamado "Um dia com Fagundes". 
Uma merecida homenagem feita com muito carinho e lembranças.
Como moro em outra cidade e estava com problemas de saúde não pude comparecer, mas espero estar presente em um provável "outro dia com Fagundes".
As fotos que aparecem neste post são do evento onde estão apenas alguns dos seus amigos de longa data.
Sei que muitos leitores do blog não fazem a mínima ideia de quem estou falando mas trata-se daquele tipo de pessoa com luz própria e que dividia sua luz com os que o rodeavam.
Falta gente assim no mundo.
Por isso recomendo a leitura da história a seguir.



"Fazer o jornal Metamúsica por cinco anos na década de 1990 me proporcionou muitas alegrias. Talvez a mais importante tenha a sido a de conhecer inúmeros "amigos musicais", de minha cidade, do país e do exterior. 
Muitos deles tornaram-se colaboradores, não apenas escrevendo, mas também prestando outros tipos de ajuda direta ou indiretamente. Dentre esses estava o Fagundes, da cidade de Macaé, RJ (nasceu em uma pequena cidade do noroeste fluminense chamada Porciúncula).
Fagundes ela aquele tipo de pessoa que você diz: "quem não gosta dele está errado". E não quer nem saber o motivo. Ele era a "figuraça" no bom sentido. 
Carisma único que unia as pessoas ao redor dele. Sempre pronto a dar atenção, sempre brincando com os "peões" (todo mundo para ele era "peão" ou "pião"), sempre ajudando alguém em alguma coisa.
Sua grande paixão - além da arquitetura - era a música. Viveu ao redor dela desde os anos 1970. Não apenas como um amante/colecionador (devia ter mais de 25.000 discos) mas também realizando coisas a favor da música.
Já por volta de 1972 fazia um programa na Radio AM "Princesinha do Atlântico" (ainda não existia FM) chamado "Musipop" que durou dois anos. Sabe o que ele e os amigos tocavam? Santana, Hendrix, Deep Purple, Yes, ELP, Pink Floyd, Mutantes...
De certa feita eles levaram uma "corrida" da polícia porque estavam gravando o show do Santana na quadra do Maracanazinho para tocar no programa!
Depois do curso de Arquitetura no Rio retornou a Macaé e voltou a fazer programas de MPB (conseguiu entrevistar todo mundo, de Gilberto Gil a 14 Bis), Jazz e Rock Progressivo.
Nos anos 90 voltou-se para a produção de shows. Não como profissional da área. Mas como um fanático por música que queria trazer para sua cidade aqueles músicos que amava tanto. Para isso muitas vezes 'inteirava' o que faltava com dinheiro de seu bolso. 
E trouxe: Hermeto Pascoal, Baden Powel, Marcus Ariel, Toninho Horta, Focus, Quaterna Requiem, Tempus Fugiti, Pendragon, Sagrado, Apocalypse, etc. etc. etc.
Em resumo, além da alma boa, tinha esse tipo de iniciativa que fazia a alegria de milhares de pessoas que gostavam de música. E era essa a sua realização: ver o teatro cheio, nem um pouco preocupado com a renda, mas sim com a satisfação do músico e com o deleite da platéia.
Tanta ligação com a música fez com que ele escolhesse um nome especial para sua filha caçula: Layla. Quem é fã de Eric Clapton sabe o que isso significa.
Layla era uma bela menina-moça, cheia de sonhos e planos. Quem sabe ainda iria conhecer pessoalmente o Clapton. Estava com 19 anos, idade do meu filho Vinícius (que é um grande guitarrista, sempre música...).
Fagundes e Layla partiram ontem desta vida. Um daqueles estúpidos acidentes. Um ônibus veio em cima deles em uma estrada que nem era muito movimentada.
Rose, a esposa dele, sobreviveu. O namorado de Layla também.
Hoje eu vi Fagundes e Layla pela última vez. E dei um forte abraço em Rose e na mãe de Fagundes, uma velhinha simpática que continua lúcida.
Que Deus os abençoe e dê forças.
Que Fagundes e Layla agora conheçam pessoalmente aqueles ídolos que já se foram também. Com certeza estão em bom lugar agora.
Se o mundo deixou que ambos partissem, pior para o mundo, pior para nós.
E, no fim, deve haver algum motivo, só não me perguntem qual.
A luz do "amigo musical" Fagundes vai continuar a acompanhá-lo, onde ele estiver."
Marcos Oliveira, 24/04/2012

 

Lula no New York Times

Sorry, Merval e cia. ltda.
Seus ídolos do New York Times se renderam à Lula.
Tem gente que vai enfartar.
Lula com Michael Greenspon
"Ontem, nos Estados Unidos, Lula, se reuniu com Michael Greenspon, diretor-geral do serviço de notícias do New York Times. Eles fecharam contrato para uma coluna mensal do ex-presidente, que será distribuída pela agência do New York Times.  A coluna tratará de política e economia internacional, e de iniciativas para o combate à fome e à miséria no mundo."
Fonte: Instituto Lula

23 de abril de 2013

Morre Richie Havens

Entre os e-mails que recebi hoje (olhando agora, depois da vitória por 4 x 0 do Bayern em cima do Barcelona) está este do amigo Ricardo (Rick), que reproduzo.
Realmente mais uma grande perda para o mundo da música.
Havens era um daqueles arautos folk dos direitos humanos, da liberdade, através da música.
Amigos musicais,

 Hoje estou de luto ... eis que me deparo com a notícia da morte de um artista, que passei a ser fã incondicional há pouco tempo. O magistral ... Richie Havens! Na íntegra, repasso a notícia e ao final posto um link do gênio no Festival de Cannes, onde se encontra e é reverenciado por outro fodão, só que do cinema ... Sean Penn.
Rick (que não é Wakeman)

LOS ANGELES, 22 Abr (Reuters) - O cantor de música folk norte-americano Richie Havens, que abriu o histórico festival de Woodstock e energizou a plateia com sua versão de "Motherless Child/Freedom", morreu de ataque cardíaco nesta segunda-feira aos 72 anos, afirmou sua agência.
Havens, que emergiu da cena folk de Nova York nos anos 1960, morreu em sua casa em Jersey City, no Estado norte-americano de Nova Jersey, afirmou a Agência Roots em comunicado.
"A Agência Roots representou Richie Havens por muitos anos e lamenta informar seu falecimento em 22 de abril de 2013", disse em sua página na Internet.
Havens se apresentou e fez turnês por mais de quatro décadas, usando seu violão acústico para defender a liberdade pessoal e a fraternidade. Ele abandonou as turnês há três anos.
Sua família disse que uma cerimônia pública será anunciada em breve e pediu privacidade neste momento.
"Além de sua música, aqueles que encontraram Havens vão lembrar sua natureza gentil e compassiva, seu humor leve e sua presença poderosa", disse sua família em um comunicado.
(Reportagem de Jill Serjeant)


Casa das Máquinas: "Vou Morar no Ar"


Clássico do Rock Progressivo brasileiro.
Anos 1970.

Sex-shop Gospel

Houve um tempo, há milhares de anos, que eu era evangélico.
Frequentava a Igreja Batista, seguindo os passos de minha saudosa mãe.
Devia ter uns dez anos.
Naquele tempo os dogmas eram diferentes.
Séculos depois tudo mudou.
Novas igrejas evangélicas surgem às toneladas por segundo e por milímetro quadrado assim como sua adaptação aos novos tempos.
Não vou fazer maiores análises. Apenas entrei no assunto porque acidentalmente achei essa notícia ainda agora e reproduzo para vocês.
Evangélicos usam sex shop 'gospel' e esquentam a cama

Casais cristãos compram pela web artigos para apimentar a relação, como fantasias, jogos eróticos, algemas e massageadores
Rio -  Ao contrário do que muita gente pensa, evangélicos sabem muito bem curtir a vida a dois quando o assunto é sexo. Sex shops cristãos estão surgindo em todo o mundo, e o Brasil já tratou de inventar o seu. Fantasias, jogos eróticos, algemas e massageadores são alguns dos apetrechos usados pelos fiéis na hora de animar o casamento. E pela Internet eles sentem menos vergonha de comprar seus acessórios preferidos.

O idealizador do site brasileiro SexshopGospel, Maicon Santos, um solteiro de 30 anos, conta que se inspirou em páginas americanas para criar a versão tupiniquim. “A ideia surgiu ao ler livros evangélicos sobre sexo, divórcios e casamentos nas igrejas. Percebi a falta de ‘atrativos’ para ajudar na manutenção do relacionamento. Após pesquisas, descobri que já existem sites no exterior e adotei a ideia”, explicou o mineiro, que mora há 10 anos no Rio.

Maicon conta que o diferencial da sua empreitada está na venda de produtos para casais e produtos sensuais ‘leves’. “Não temos artigos sadomasoquistas, anais, nem homossexuais. O site já está no ar há um ano e vende bem”, anuncia Maicon, que é evangélico mas não frequenta a igreja. Entre os produtos mais vendidos no site estão vibradores, massageadores, bolinhas excitantes, fantasias e lubrificantes. Sobre as críticas, ele rebate: “São naturais do homem, até Cristo foi criticado.”

Leiam o restante em O Dia.

22 de abril de 2013

Eu e o Village Mall

Vocês devem ter ouvido falar do Shopping Village Mall inaugurado no ano passado na Barra da Tijuca, Rio.
Pelo menos alguns veículos de imprensa adoram falar dele.
Para quem não sabe é o primeiro do Rio destinado exclusivamente às 'super-grifes'.
Ontem li mais uma matéria sobre ele. Falava na inauguração da loja da Prada e dos hábitos e costumes de seus frequentadores.
Louis Vuitton, Gucci, Michael Kors, Burberry, Sephora, Cartier, Tiffany & Co., Emporio Armani, etc. são algumas das lojas que estã se estabelecendo ali.
Os preços dos artigos luxuosos podem ser encarados como assustadores, uma afronta ou apenas uma piada.
Na inauguração, a Prada vendeu cerca R$ 1 milhão pro pessoal da Barra e Zona Sul. Só.
Bolsas, calçados, jóias, vestidos, ternos, etc. custam entre R$ 3.000,00 e R$ 300.000,00. Tem gente que gasta R$ 200 mil em uma só compra.
Descobriram que o Rio tem mercado de luxo. E eu constatei que aquela velha pirâmide social continua existindo com força total.
Engraçado que tem até guerra entre as marcas. Tem gente da Gucci que diz que o material da Louis Vuitton é feito na China. Já pensaram? Pagar R$ 15.000,00 em uma bolsa feita nos arredores de Xangai? Melhor no camelódromo. Aliás a mesma revista disse que tem um Saara na Barra frequentado pelas mesmas socialytes que habitam o Village Mall.
Tudo bem. São coisas do capitalismo.
Eu não conheço o Shopping. Um dia vou lá. Compro um esmalte da MAC por absurdos R$ 70,00 para minha filha (o Colorama da farmácia custa R$ 2,00) e pago R$ 10,00 em um cappuccino. Se der vou ao cinema com ingressos que devem custar mais de R$ 50,00. 
Olho as vitrines e vou embora torcendo para que esse mesmo pessoal que paga uma fortuna por uma bolsa pare de criticar programas de inclusão social do governo federal.
Afinal o Bolsa Família não se chama 'Bolsa Louis Vuitton Família'.
E, para terminar, aquela questão existencial básica: esses produtos absurdamente caros trariam a felicidade espiritual tão buscada por todos? Se positivo, tenho que dar um jeito de entrar neste time de milionários!

E o Barbosa, hein?!

Abordamos bastante aqui o julgamento do chamado "mensalão", incluindo a forma como foi feito (tipo espetáculo midiático), o período (às vésperas das eleições), seus possíveis desdobramentos, etc.
Bem vocês viram o que veio depois, mostrando Barbosa como "salvador da pátria". 
Não adiantou muito para as eleições, vide a vitória do PT em São Paulo.
E certas 'intempéries' do Barbosa desmontaram alguns planos da grande mídia.
De qualquer forma a coisa toda não acabou.
Nem para os réus, nem para a mídia, nem para a oposição.
Sabem como é, 2014 já chegou (conforme também temos repetido aqui).
Vejam, por exemplo, o evento que aconteceu nesse fim de semana.

Barbosa vai a palanque de Aécio em MG e aumenta rumores sobre 'mosca azul'
Por: Helena Sthephanowitz, especial para a Rede Brasil Atual


"O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, participou hoje (21/04) de uma cerimônia oficial pelo feriado de Tiradentes, organizada pelo governo de Minas Gerais, em Ouro Preto. Convidado como orador do evento, Barbosa recebeu o Grande Colar, homenagem máxima oferecida a personalidades que, segundo o governo estadual, ajudaram no desenvolvimento de Minas e do Brasil, além de acompanhar e ser acompanhado o tempo todo pelo senador Aécio Neves, candidato do PSDB às eleições presidenciais do ano que vem.

Mas, se oficialmente o presidente da instância máxima do Judiciário do país honrou com sua presença um evento institucional, por outro lado é evidente que aquilo é também um palanque político (todo mundo sabe disso), e o espectro da exploração política do julgamento do mensalão recomendaria que Barbosa mantivesse distância de tal cerimônia.

A delicadeza da situação é constatada pela ausência em Ouro Preto de outro senador mineiro, o aecista Clésio Andrade, réu no processo do mensalão tucano em Minas, ex-sócio do publicitário Marcos Valério, e vice-governador de Aécio Neves entre 2003 e 2006. Também não deu as caras outro ex-governador, o deputado Eduardo Azeredo (PSDB), um dos pivôs do esquema que o STF ainda não se dispôs a julgar.

Ganhou a esperteza política de Aécio, que marca território entre os eleitores que acreditam que Barbosa seja um arauto do combate à corrupção. Mas em se tratando do próprio Barbosa, que frequentemente tem sido protagonista de sucessivos episódios de conflitos entre outras instâncias do Judiciário e com veículos da velha mídia, que apesar de tudo ainda o apóia, o desgaste pode ser grande e uma nova saraivada de críticas pode estar a caminho.

Sabe-se lá se é a famosa picada da mosca azul, que leva pessoas a desejarem mais e mais poder, ou se é a esperteza dos tucanos mineiros que plantam notinhas pela imprensa espalhada pelo país, para depois checar os resultados junto à opinião pública, mas depois desse ato, corre a notícia de que Barbosa seria vice de Aécio. Melhor não duvidar."

21 de abril de 2013

Liquid Mind

"Liquid Mind" é um projeto de um série de discos do músico e compositor Chuck Wild.
Ele vem fazendo isso desde os anos 1990 e já deve estar na décima edição.
No começo ele editava seus álbuns de forma independente. Atualmente faz parte do cast da excelente gravadora Real Music ("visionária música da Nova Era para nutrir e rejuvenescer a mente, o corpo e o espírito"), uma das poucas especializadas em New Age e World Music que ainda sobrevivem.
Sua música não contém melodias, procuram induzir o ouvinte ao relaxamento e ao encontro de um equilíbrio interior cada vez mais difícil de se conseguir neste século XXI. Busca com isso a saúde mental, física e espiritual.
Gosto sobretudo do terceiro disco dele, "Balance".
O video abaixo contem a música "In The Spirit (Planetary System)", do Volume VI, "Spirit".
As imagens são da Nasa e do telescópio Hubble.
Para encerrar o domingo calmamente...

O Meu Pé de Laranja Lima

Em 2010 publiquei um post falando de lembranças da infância, no caso algumas frutas hoje exóticas.

No texto citei o livro (que depois se transformaria em novela e filme) autobiográfico "O Meu Pé de Laranja Lima" de José Mauro de Vasconcelos.

Foi um marco emocional na vida de muitos jovens. E falo de chorar mesmo.

Soube hoje que foi feito um remake do filme, lançado ontem.

Não sei se essa história vai interessar e emocionar crianças ligadas em videogames e Facebook.

E não sei se isso é bom ou ruim ou se tem alguma importância.

Provavelmente vou assistir ao filme, talvez buscando minha infância, conforme citado no texto que escrevi há alguns anos...



Reminiscências em uma pequena crônica de fim de semana ou: Sobre amoras, araçás e jabuticabas
Devo estar ficando velho. Não que pareça, já adianto. A genética e alguma atividade física têm me ajudado ao longo deste meio século mais 1 (mais 1 ano e não mais 1 século).
Essa percepção é despertada quando algum fato me dá uma espécie de nostalgia de tempos que não voltam (como diria o compositor).
Ou quando me pergunto: “cadê aquelas coisas legais que não existem mais?” ou “por onde andam aquelas pessoas que já estiveram tão presentes em minha vida?”.
Já me entenderão melhor.
Tive uma infância meio urbana meio rural (o que sempre me faz lembrar de um disco do saudoso músico Paulo Moura: “Confusão Urbana, Suburbana e Rural”, de 1976; não que eu tenha sido um jovem confuso, nem tenha participado de atos de ‘confusão’, embora eram tempos de ditadura, mas eu era uma criança).
Nasci e morei até os 12 anos na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, área que começa no final da Barra da Tijuca e avança até Santa Cruz, passando pelo Recreio, Jacarepaguá e Campo Grande. Longe, portanto, do ‘glamour’ da Zona Sul.
Em frente à minha casa havia uma imensa área livre, um sítio aberto a todos, com riacho, mangueiras, goiabeiras, coqueiros, pé de laranja lima (lembram do belo livro autobiográfico do José Mauro de Vasconcelos que depois foi transformado em filme e novela?), jamelão, tamarindo, campo de futebol e até bois criados soltos.
Pois recentemente estive em um desses estabelecimentos “hortifruti” e fiquei olhando a profusão de frutas ali disponibilizadas. Me aproximei das estantes que continham aqueles espécimes considerados mais “raros”, menos consumidos, para dar uma olhada no que havia por ali.
De repente percebi que eu não estava olhando por olhar e sim estava procurando algo. E eram três tipos de frutinhas.
Voltando ao túnel do tempo, em flashback: além do citado sítio, o quintal de minha casa era grande e havia ali também alguns pés de fruta. Tanto árvores, como arbustos.
Pois naquele momento, em frente às estantes, eu me vi outra vez em meu quintal, criança pequena, tirando direto do pé, amoras vermelhas e roxas, jabuticabas e araçás.
Não sei quantos que lêem esse texto aqui no blog conhecem essas frutas. Não cabe aqui descrevê-las, a não ser seus sabores agridoces, suas cores marcantes, seus perfumes inesquecíveis.
Pois há muito tempo não vejo nem saboreio essas delicadezas. Saíram de moda ou nunca frequentaram esses estabelecimentos? De qualquer maneira, pela fragilidade, não resistiriam muito tempo ao ritmo frenético e às distâncias da cidade grande.
Acho que elas estão lá, escondidas na roça, esperando quem sabe pela criança que já fui e que erroneamente teimo em nunca mais voltar a ser.
Na verdade, ao olhar aquelas estantes do hortifruti procurando amoras, araçás e jabuticabas eu estava procurando, além das frutas, a minha infância perdida.
Não encontrei nenhuma coisa nem outra. Estão muito distantes agora.
Quem sabe eu ainda encontre as frutas por aí. Pelo menos isso...
Bom fim de semana!

Amoras

20 de abril de 2013

R.I.P.: Storm Thorgerson (criador do estúdio Hipgnosis) *Inglaterra, Potters Bar, *28 de fevereiro de 1944; +18 de abril de 2013


Soube hoje desta triste notícia.
Storm Thorgerson foi um dos criadores e principal nome do famoso coletivo de design Hipgnosis.
É de sua responsabilidade a criação de capas de discos históricas do Pink Floyd na década de 1970.
Mas trabalhou também com Led Zeppelin, Alan Parsons, Genesis, Dream Theater, etc.
Tudo obra de arte, sobretudo quando vistas no formato vinil.
Uma grande perda para a história da música popular e das artes de forma geral.
David Gilmour (guitarrista do Pink Floyd): "Conhecemo-nos no início de nossa adolescência. Ele foi uma força constante em minha vida, tanto no trabalho quanto na vida pessoal. Um ombro para chorar e um grande amigo. Sentirei sua falta".
Ele tinha 70 anos e estava há algum tempo combatendo um câncer. Segundo a família morreu tranquilo junto à amigos.
Abaixo o trecho de um documentário sobre a obra de Storm, com depoimentos de Robert Plant (Led Zeppelin), David Gilmour e Nick Mason (Pink Floyd), Peter Gabriel (Genesis), etc.
Rest in Peace.





(...)"Storm Thorgerson, um dos fundadores da Hipgnosis, o colectivo de arte gráfica que co-fundou com Aubrey Powell em 1967, tornou-se praticamente um espelho das ambições conceptuais do rock progressivo dos anos 1970 e uma marca autoral reconhecida bem para além do género. Foi porém com os Pink Floyd que o trabalho de Storm Thorgerson, nascido em Potters Bar, no Norte de Londres, a 28 de Fevereiro de 1944, brilhou mais intensamente. Algo que, conhecendo os seus métodos, se explica facilmente. Disse o seguinte à Rolling Stone, em 2011: “Não tenho muito a dizer sobre a música. Gosto dela, e absorvo-a. [...] O meu trabalho é reinterpretá-la.”
Como escrevemos acima, Thorgerson, que ao longo de 40 anos desenhou capas para Led Zeppelin, Black Sabbath, 10CC, Peter Gabriel ou Muse, ouvia e lia as letras com atenção e falava demoradamente com os músicos sobre as suas ideias, de forma a definir claramente a sua interpretação gráfica da música. E Thorgerson compreendia intimamente os Pink Floyd. Foi colega de escola de Syd Barrett e Roger Waters em Cambridge e manteve desde a adolescência uma forte amizade com David Gilmour.
Estudante de Inglês e Filosofia, foi atraído pelo cinema, o seu primeiro grande interesse, antes de se concentrar nas artes gráficas. Já estudante na Royal College of Art, em Londres, fundou a Hipgnosis, que teve como primeiro grande trabalho a capa de Saucerful of Secrets, o segundo álbum dos Pink Floyd. Indefinida entre a viagem cósmica e um bucolismo expressionista, a capa representava na perfeição a estética e o imaginário da era psicadélica e tornou a Hipgnosis e, por arrasto, Storm Thorgerson, muito procurada pelo meio musical.
Apontando como influências maiores Man Ray, Magritte, Kandinsky ou Ansel Adams, ou seja, fotógrafos de vanguarda e das grandes paisagens, pintores surrealistas e expressionistas, Thorgerson gostava de explorar “a ambiguidade e a contradição”, de ser “perturbador de uma forma gentil”. “Uso elementos reais de forma irreal”, cita o obituário do Guardian. Curiosamente, a sua capa mais célebre, o prisma de Dark Side of the Moon, é a mais simples e a mais distante daquela ideia. Nasceu, segundo Thorgerson, de uma provocação de Richard Wright. Este ter-lhe-á dito, recordou à Rolling Stone: “Vamos não usar uma das tuas fotos? Já utilizámos fotos antes. E que tal uma mudança? Uma ideia gráfica porreira – qualquer coisa vistosa, graciosa, elegante.”
Inspirado em parte pelos jogos de luz nos concertos dos Pink Floyd, nasceu a mais icónica capa da banda. “É uma boa ideia, mas simples. A luz refractada através de um prisma, como num arco-íris, é um acontecimento comum na natureza. Gostava de reclamar [a autoria da ideia], mas infelizmente não é minha”, afirmou à BBC em 2009.
Para além do trabalho com os Pink Floyd, criou para os Led Zeppelin a famosa capa de Houses of the Holy, a das crianças nuas numa paisagem surreal, alienígena, e deu a Peter Gabriel o retrato liquefeito que surge no terceiro álbum a solo do ex-Genesis. A partir da década de 1980, assinou também vídeos musicais para nomes como os Pink Floyd (obviamente), Yes, Rainbow ou Robert Plant. Mais recentemente, foi o autor de capas para álbuns dos Muse ou Mars Volta. Terá assinado mais de 300 ao longo da carreira.
No comunicado emitido por David Gilmour, o guitarrista recorda as tardes da adolescência passadas nas margens do rio em Cambridge, com Thorgerson “explodindo em ideias e entusiasmo”. Homem fiel aos seus métodos tradicionais – “prefiro o computador na minha cabeça ao na minha secretária”, cita-o o Guardian – não se intimidava com a escala da sua ambição. Para Animals, o álbum de 1977 dos Pink Floyd, fotografou um porco insuflável flutuando sobre uma central eléctrica – o porco gigante soltou-se e foi uma ameaça para os aviões que chegavam e partiam de Heathrow. Dez anos depois, para Momentary Lapse of Reason reuniu várias centenas de camas numa praia, um trabalho que considerou mais tarde uma verdadeira “loucura” – a equipa que acompanhou todos os percalços da empreitada concordaria certamente.
Foi aquela vontade de não se conter perante o que a música suscitava, perante as soluções que a imaginação encontrava que o tornou um nome emblemático da música da década de 1970. Ainda que não fosse músico. "
Fonte: Público - Portugal