25 de janeiro de 2014

Viva o Brasil dos rolézinhos e dos rolexzinhos!

Nesta semana que se finda até tivemos um advogado chamando a atenção do povo para o dito "rolézinho" do Barbosa em París! Tava faltando isso para concluirmos o quanto estamos inundados pela baixaria em terras tropicais! O Presidente do STF de férias na Europa dá chance de ser comparado aos meninos e meninas da periferia brasileira barrados(as) pela elite brasileira nos palácios de consumo que são os nossos confortáveis Shopping's Center!!

O Santayana cunhou muitíssimo bem o termo e nos traz uma provocante crônica sobre os rolé's ou seriam os roléx's??!

Sinta-se em casa e deixe se embriagar pelos sentidos propostos pelo Mauro...ele dificilmente deixa de ter razão!!

"DE ROLÉZINHOS E ROLEXZINHOS

Mauro Santayana
(Carta Maior) - O setor de shoppings centers se encontra acuado, nas grandes cidades brasileiras, pelo fenômeno do "rolézinho". A situação chegou a tal ponto, que, contrariando o direito de livre expressão, já há centros comerciais pedindo ao Facebook que retire do ar páginas que envolvam esse tipo de encontro, que convoca, pela internet, centenas de jovens a comparecer, em data e horário específicos, a endereços-alvo previamente determinados.
A justiça tem concedido liminares que permitem aos shoppings barrar a entrada desses jovens e impedir que os encontros se realizem em suas dependências.
Movimentos sociais de diferentes tendências, alguns mais tradicionais, e outros surgidos, como os Black Blocks, nas manifestações de junho, tacham as medidas adotadas pelos shoppings de racismo e exclusão e ameaçam convocar "rolezões sociais", já neste fim de semana, para reagir às medidas.

Em junho de 2013, estabeleceu-se, nas ruas e redes sociais improvável aliança entre "rolexzinhos", que gravavam suas mensagens contra o governo e a Copa do Mundo usando como cenário a praça de alimentação de shoppings, e futuros "rolezinhos" da "periferia".

A periferia pode frequentar shopping, desde que seja identificada tão logo entre, e fique permanente sob o olhar de vigias, e em conveniente minoria. E continue gastando como tem gasto a classe C nos últimos anos, responsável pela explosão do faturamento do comércio de móveis, informática e eletrônicos, por exemplo.
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